A defesa do sargento da Polícia Militar de Alagoas, lotado no 10º BPM, acusado de feminicídio contra Solange da Silva, 44 anos, afirmou, em entrevista à imprensa local que a mulher tirou a própria vida. O militar se apresentou à polícia judiciária seis dias após a morte da mulher, ocorrida dentro de um hotel em…
A defesa do sargento da Polícia Militar de Alagoas, lotado no 10º BPM, acusado de feminicídio contra Solange da Silva, 44 anos, afirmou, em entrevista à imprensa local que a mulher tirou a própria vida. O militar se apresentou à polícia judiciária seis dias após a morte da mulher, ocorrida dentro de um hotel em Palmeira dos Índios, cidade do agreste alagoano.
Em entrevista ao Todo Segundo, o advogado Cícero Pitta, que representa o militar, disse que o laudo da perícia irá confirmar a tese de suicídio. Ao contrário do que foi informado desde o dia da morte de Solange, Pitta classificou o relacionamento entre a vítima e o militar como “esporádico”.
No dia do crime, a mulher teria ligado para o suspeito e pedido que ele fosse ao hotel. Chegando lá, Solange teria se alterado após o sargento receber uma ligação telefônica, suspeitando da existência de uma amante. O militar alega que teria ido embora com a promessa de voltar, mas ao fechar a porta e andar alguns metros percebeu que deixou sua arma e ao tentar retornar encontrou a porta fechada, forçou a entrada e encontrou a vítima já ensanguentada.
A defesa alega, ainda, que o acusado possui 32 anos de carreira militar e nunca respondeu a processos. O crime segue sendo investigado pela Delegacia Regional de Palmeira dos Índios.
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