Um ano após a morte do capitão da Polícia Militar, Abraão da Silva Taveira, durante um curso de treinamento do Distrito Federal, amigos e familiares do oficial foram recebidos, nesta segunda-feira, 25, pela presidência da Ordem dos Advogados seccional Alagoas (OAB/AL) com o intuito de pedir a intervenção da Ordem no que diz respeito as…
Um ano após a morte do capitão da Polícia Militar, Abraão da Silva Taveira, durante um curso de treinamento do Distrito Federal, amigos e familiares do oficial foram recebidos, nesta segunda-feira, 25, pela presidência da Ordem dos Advogados seccional Alagoas (OAB/AL) com o intuito de pedir a intervenção da Ordem no que diz respeito as investigações sobre as circunstâncias da morte do PM.
De acordo com o advogado da família da vítima, Napoleão Lima Junior, os indícios apontam possíveis violações de Direitos Humanos e tortura contra o militar durante o treinamento. Ele teria chegado à exaustão física extrema, o que culminou em sua morte.
Na ocasião, o representante da família entregou documentos com o resumo dos fatos e pontos importantes inclusos no inquérito. As investigações se arrastam por um ano e três meses. Até o momento, a Polícia Civil do DF não apontou os reais motivos da morte do militar e o inquérito ainda não foi concluído.
“Meu irmão era um homem dedicado e apaixonado pelo serviço policial. Chegamos a planejar uma viagem em família, mas ele nos informou na época que não iria conseguir ir justamente por estar inscrito neste curso”, relembrou Davi Taveira, irmão de Abraão.
O presidente da OAB-AL, Vagner Paes, assegurou que a instituição irá provocar as autoridades responsáveis no Distrito Federal para trazer transparência às fases do processo de investigação.
“Estamos à disposição de todos vocês, da família, da sociedade, para que a gente possa, dentro das nossas competências, dentro das nossas possibilidades, representar, de fato, uma resposta e futuramente uma justiça em relação a essa perda lamentável de um servidor tão jovem. O estado de Alagoas precisa cobrar essa apuração com mais rigor, e a Ordem vai fazer seu papel enquanto instrumento de referência social, enquanto uma entidade que tem a questão dos Direitos Humanos como pauta principal”, destacou Paes.