Um homem foi morto na madrugada de domingo em Amã, capital da Jordânia, após um tiroteio com as forças de segurança do país. O incidente, que ocorreu no bairro onde está localizada a embaixada de Israel, deixou três policiais feridos.
Em entrevista à agência nacional Petra, o porta-voz do governo, Mohamed Momani, condenou o ataque contra as forças jordanianas e descreveu o atirador como uma pessoa “fora da lei com um passado criminal” ligado às drogas.
Uma investigação está em andamento, disse o porta-voz, que não especificou a nacionalidade do homem.
O atirador disparou contra uma patrulha no bairro de Rabieh, na capital, com uma arma automática. Ele foi perseguido por pelo menos uma hora antes de ser encurralado e morto pouco antes do amanhecer, de acordo com as forças locais.
Em Rabieh costumam ocorrer manifestações contra a embaixada de Israel, especialmente após o início da guerra na Faixa de Gaza em outubro de 2023.
Em 1994, a Jordânia, onde quase metade da população é de origem palestina, tornou-se o segundo Estado árabe, depois do Egito, a assinar um tratado de paz com Israel e estabelecer relações diplomáticas.