Começaram a ser ouvidos, nesta quarta-feira, 13, pela Polícia Civil os familiares das vítimas mortas na explosão ocorrida na última quinta-feira (7) no residencial Maceió I, bairro Cidade Universitária. Eles foram ouvidos pela delegada Cássia Mabel, do 10º Distrito Policial da Capital de Alagoas, responsável pela investigação. Em entrevista à TVPontaVerde, a delegada confirmou que…
Começaram a ser ouvidos, nesta quarta-feira, 13, pela Polícia Civil os familiares das vítimas mortas na explosão ocorrida na última quinta-feira (7) no residencial Maceió I, bairro Cidade Universitária. Eles foram ouvidos pela delegada Cássia Mabel, do 10º Distrito Policial da Capital de Alagoas, responsável pela investigação.
Em entrevista à TVPontaVerde, a delegada confirmou que hoje foram ouvidos dois homens, o filho da vítima Gilvan da Silva, que morava próximo ao local da explosão e o genro dele, pai do menino Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, de 10 anos, também falecido no incidente.
Em depoimento, ambos confirmaram que o idoso de 57 anos vendia churros há quase duas década e por esta razão possuía em seu imóvel diversos botijões de gás e que ele tinha por hábito fazer a transferência do material para botijões menores, que levava em seu carrinho.
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O genro disse ainda que no dia da explosão estavam na casa, além das vítimas, a esposa do idoso e outro neto. Ambos estão internados no Hospital Geral do Estado (HGE). A criança corre o risco de perder a visão.
A delegada adiantou que nesta quinta-feira (14) deverão ser ouvidos parentes da terceira vítima, Wesley Lopes da Silva, de 36 anos, que estava morando com um tio, no apartamento vizinho ao que aconteceu a explosão. Ele tinha planos de se mudar do local no dia seguinte.
Por fim, a delegada explicou que aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML) que confirmarão as causas das mortes e da Polícia Científica, para determinar a dinâmica do sinistro, mas disse que acredita que tudo tenha sido um acidente e que tenha havido vazamento de gás durante o processo da transferência e que um interruptor de lâmpada do banheiro possa ter sido a fagulha inicial que desencadeou toda a tragédia.
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