Informações deram tempo para que as forças de segurança se mobilizassem e planejassem ação que resultou na prisão de cinco suspeitos e apreensão de cinco armas
Uma ligação anônima ao disque-denúncia, feita há 10 dias, foi o que motivou a ação policial que frustrou um assalto a uma joalheira na tarde desta terça-feira, 1º em um prédio comercial no bairro do Farol, em Maceió. Cinco suspeitos foram presos em flagrante e cinco pistolas foram retiradas de circulação.
Suspeitos teriam tentado entrar no local com trajes do Bope
Como o Alagoas24Horas noticiou mais cedo, os suspeitos foram flagrados utilizando fardamento similar ao de forças policiais em uma grande ação, que assustou moradores e a quem passava pela região, e que foi registrada em vídeos feitos com aparelhos celulares e divulgados nas redes sociais.
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Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP), a informação era de que indivíduos do município de Rio Largo, tramavam ataque a um grupo rival, ou um grande assalto em território alagoano.
Ao tomar conhecimento dessa denúncia, as agências de inteligência iniciaram os trabalhos de investigação a fim de identificar as pessoas envolvidas nessa suposta ação. Rapidamente foi identificado o veículo, um Ônix de cor prata e placa JYN-7760, placa fria, que passou a ser acompanhado pelas equipes de inteligência. Nesta terça-feira, os agentes perceberam que o veículo se deslocou de Rio Largo para Maceió, chegando ao Centenário Office. Por ser um prédio comercial, as equipes suspeitaram que poderia ser algum tipo de assalto e, assim, foi feita a abordagem interceptando a atividade criminosa.
Durante a abordagem policial, um dos cinco criminosos conseguiu se evadir do local, mas foi rapidamente capturado próximo à igreja do Capuchinhos. Ele utilizou um andaime para fugir pela lateral do prédio usando apenas cuecas, após retirar o fardamento policial falso.
Também foi encontrado em poder dos criminosos um falso mandado de busca e apreensão, o que demonstra que eles, para terem acesso de forma mais fácil ao Edifício e cometerem o assalto, se passariam por policiais que iriam cumprir a ordem judicial.
O trabalho investigativo e de inteligência também demonstrou a vinculação dos cinco criminosos presos com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), o que foi confirmado pelos próprios infratores que confessaram estar recebendo orientações para o cometimento do assalto de outro criminoso da facção que estaria no estado do Rio de Janeiro.
A ação integrada colocado em prática hoje contou com agentes da Chefia Geral de Inteligência Integrada da SSP (CHEGII/SSP), da Diretoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da PCAL (DRACCO), do Núcleo de Gestão da Informação do MPAL (NGI/MP) e do Batalhão de ROTAM da PMAL.
