Após 10 dias internado devido a ferimentos causados por um tiro disparado por um sargento da Polícia Militar (PM), o jovem Victor Livino dos Santos, de 21 anos, faleceu na noite desta quinta-feira (12) no Hospital Geral do Estado (HGE), localizado no Trapiche da Barra. LEIA MAIS INFORMAÇÕES DE MACEIÓ E REGIÃO METROPOLITANA Victor havia…
Após 10 dias internado devido a ferimentos causados por um tiro disparado por um sargento da Polícia Militar (PM), o jovem Victor Livino dos Santos, de 21 anos, faleceu na noite desta quinta-feira (12) no Hospital Geral do Estado (HGE), localizado no Trapiche da Barra.
LEIA MAIS INFORMAÇÕES DE MACEIÓ E REGIÃO METROPOLITANA
Victor havia sido internado em 3 de setembro, após ser baleado em um posto de combustíveis na Rua Coronel Paranhos, no bairro Jacintinho.
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O fato ocorreu quando Victor tentou ajudar a recuperar a motocicleta de seu amigo, Winderlan Douglas Oliveira Felix, de 29 anos, que havia sido assassinado poucas horas após seu casamento. Na ocasião, o jovem foi baleado pelo sargento.
Victor, que era comerciante e trabalhava junto à mãe vendendo lanches em Santa Lúcia, deixa uma esposa e uma filha pequena. Amigos e familiares lamentam a perda.
O sargento da PM, que reside próximo ao local onde Winderlan foi baleado, se apresentou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no último dia 09 para prestar depoimento.
O advogado do policial, Farid Jorge, declarou que o militar agiu em legítima defesa.
O CASO
A Polícia Militar relatou que foi acionada ao local e encontrou Victor caído no chão após ter sido baleado na cabeça. Segundo populares, a vítima se deslocou para a região após ter sido informado que seu amigo Winderlan havia sido executado a tiros.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, Victor foi ao local para buscar a motocicleta e os pertences de Winderlan no momento em que também foi baleado. A segunda vítima foi conduzida ao HGE.
Populares relataram aos militares que o criminoso responsável pelos dois atentados foi um indivíduo de aproximadamente 50 anos, cabelos pretos e camisa listrada. Após o crime, o suspeito – que não teve seu nome divulgado devido a lei do Abuso de Autoridade – fugiu em direção ao Vale do Reginaldo.