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Maioria dos afroempreendedores em Maceió é mulher; 41% estão na informalidade

A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) divulgou um mapeamento realizado em Maceió sobre afroempreendedores. A ação tem o objetivo de dar mais visibilidade aos afroempreendedores e propor medidas de apoio com políticas públicas. O mapeamento é a primeira etapa de um projeto que visa expandir-se para todo o estado de Alagoas.

“O mapeamento dos afroempreendedores de Maceió, lançado pela Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, representa um avanço significativo para a inclusão econômica e social da população negra. A iniciativa não apenas destaca a importância do afroempreendedorismo para a economia local, mas também levanta questões cruciais sobre os desafios enfrentados por esses empreendedores.”, avalia Jonathan Silva – Gerente de Execução e Monitoramento de Políticas Públicas para Igualdade Racial SEMUDH/AL. 

Segundo o levantamento, 32% dos afroeempreendedores estão concentrados no setor de arte e cultura. Outros 23% atuam no universo da moda e 12% no ramo alimentício. 

Outro dado apontado pelo estudo é que 41% estão na informalidade; 59% são formalizados. 

“Afroempreendedores são fundamentais para a dinamização da economia e a promoção da diversidade cultural. No entanto, muitos enfrentam barreiras estruturais que limitam seu crescimento, como a falta de acesso a crédito e oportunidades de capacitação. O mapeamento é um passo essencial para entender onde estão essas dificuldades e como superá-las com políticas públicas adequadas.”, ressalta Jonathan.  Veja outros dados

O LEVANTAMENTO

O município de Maceió foi o escolhido como ponto de partida para o projeto, devido à sua diversidade cultural e econômica. O mapeamento foi realizado por meio de um questionário online, onde os afroempreendedores poderão fornecer informações sobre seus negócios, desafios enfrentados e necessidades específicas. Com o levantamento de dados, será possível realizar uma análise detalhada que subsidiará a criação de políticas públicas e programas de suporte direcionados.

“Para fortalecer o afroempreendedorismo, o relatório sugere uma série de ações, incluindo a criação de políticas de incentivo, programas de capacitação técnica e apoio institucional. Essas medidas são fundamentais para promover um ambiente de negócios mais inclusivo e justo, onde afroempreendedores possam prosperar e contribuir ainda mais para a economia local.”, explica Jonathan Silva.

Além de reconhecer os afroempreendedores, com o mapeamento, a Semudh tem como objetivo destacar suas contribuições para a economia e para a sociedade. O projeto também busca propor medidas de apoio que incluam acesso a financiamento, capacitação profissional e criação de redes de networking.

Fonte: TNH1

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