Celso José Bellini, conselheiro vitalício do Palmeiras, foi suspenso preventivamente por 90 dias após acusações de assédio contra menores de idade. Os crimes teriam ocorrido dentro do clube, e a presidente Leila Pereira foi procurada por mães assustadas com o caso. Segundo apuração da Itatiaia, a mandatária palmeirense ouviu que as mães estavam apavoradas com a…
Celso José Bellini, conselheiro vitalício do Palmeiras, foi suspenso preventivamente por 90 dias após acusações de assédio contra menores de idade. Os crimes teriam ocorrido dentro do clube, e a presidente Leila Pereira foi procurada por mães assustadas com o caso.
Segundo apuração da Itatiaia, a mandatária palmeirense ouviu que as mães estavam apavoradas com a presença de um acusado de assédio no ambiente do clube. A presidente optou pela decisão imediata de afastá-lo.
Leila, inclusive, sofreu pressão de uma ala de conselheiros do Palmeiras, porque Bellini faz parte do grupo político da presidente. Houve uma série de pedidos para que não acontecesse a suspensão, com a alegação de que a presidente poderia perder votos na próxima eleição palmeirense.
Ela, porém, não abriu brecha e decidiu agir rápido pela suspensão preventiva. Agora, o Conselho tomará as decisões sobre os próximos passos com o decorrer das investigações.
“Pedi abertura de sindicância para a apuração dos fatos e tomei a decisão de suspender o conselheiro preventivamente porque, mesmo após esta denúncia gravíssima, ele seguiu frequentando o clube como se nada tivesse acontecido. Sou presidente do Palmeiras, sou mulher e não posso permitir que as meninas assediadas tenham contato dentro do clube com o homem que as assediou”, afirmou Leila Pereira, em entrevista ao “Ge”.
Celso José Bellini é membro suplente do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), e esta é a primeira vez que um integrante deste Conselho é suspenso.
A reportagem procurou o conselheiro e, até o momento da publicação, não obteve resposta. A matéria será atualizada caso haja manifestação.
Na decisão pela suspensão, baseada em artigos do estatuto, foi descrito que o caso trata de “potenciais ocorrência e cometimento de infrações estatutárias graves” e “inobservância dos deveres e obrigações”. As condutas acusadas também foram colocadas como extremamente graves e inadmissíveis.