Quatro clubes da Série A do Brasileirão implementaram em seus estádios uma tecnologia que tem ajudado a aumentar a segurança dos torcedores e do espetáculo como um todo: um sistema de reconhecimento facial logo na entrada do estádio. Em setembro deste ano, a CBF e o governo federal assinaram um acordo pra tentar aumentar a…
Quatro clubes da Série A do Brasileirão implementaram em seus estádios uma tecnologia que tem ajudado a aumentar a segurança dos torcedores e do espetáculo como um todo: um sistema de reconhecimento facial logo na entrada do estádio.
Em setembro deste ano, a CBF e o governo federal assinaram um acordo pra tentar aumentar a segurança nos estádios. O clube que aderir vai ter que adotar medidas para monitorar os dados dos torcedores desde a venda dos ingressos até o acesso às arquibancadas.
O Atlético Mineiro aderiu à mesma ferramenta nas catracas do novo estádio há três meses. A tecnologia também já é utilizada no estádio do Palmeiras.
O monitoramento ajudou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo a identificar 28 criminosos, que foram presos em quatro jogos. Outra prisão graças ao reconhecimento facial foi a de Jonathan Messias, torcedor do Flamengo, suspeito de jogar a garrafa que atingiu e matou a palmeirense Gabriela Anelli durante uma confusão entre torcidas no entorno da arena.
O mesmo sistema já está vigente no estádio do Goiás há mais de 1 ano.
📌 Antes de entrar no estádio da Serrinha, o torcedor precisa fazer um cadastro na internet com os dados pessoais e uma foto do rosto;
📌 O sistema verifica se aquela pessoa tem autorização de acesso e, em segundos, libera a catraca.
A tecnologia usa uma inteligência artificial que compara o rosto de cada torcedor e verifica a identidade com base num banco de dados do Goiás. Desde a implementação, mais de 500 pessoas já foram barradas ao tentar entrar no estádio.
“Em primeira mão, o Ministério da Justiça nos procurou. No jogo contra o Vasco, vai estar todo mundo do Ministério da Justiça, Polícia Federal e demais envolvidos para entender como funciona isso tudo, porque eles querem que o Goiás seja o clube parceiro deles pra desenvolver todo um projeto pra 2025, junto com a CBF”, explicou Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás.